sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Nunca fui santa.

Sou desorganizada, paranóica, tenho nojo de quase tudo. Sou romântica, até demais às vezes, sou carente, animada, mal humorada. Sei convencer os outros quase sempre, pois sou muito teimosa. Odeio que me obriguem a fazer as coisas, ou que me cobrem algo. Por mais que às vezes não tenha coragem de fazer algumas coisas que eu queira fazer, outras vezes vou e faço logo. Não sou feita pra que me entendam, pois nem eu me entendo. Não preciso da pena, nem da falsidade de ninguém. Sou complicada demais, mas ao mesmo tempo simples. Eu tenho defeitos, uma hora estou gorda demais, outra hora magra demais, nunca no peso ideal. Uma hora estou antipática demais, outra hora idiota demais, nunca com o humor perfeito. Não, eu não sou nenhum tipo de sensação do pop, muito menos uma líder de torcida que namora com o capitão do time de futebol do colégio. Sou apenas uma garota com grandes sonhos, alguns difíceis de serem realizados, mas nada me impede de viver intensamente cada minúsculo segundo de minha vida. Verdade é que sou intensa demais e não há quem dê jeito nisso. Sofro dores que não são minhas. Vibro com alegrias que não me pertecem. O bom de tudo é que, toda noite antes de dormir, eu oro. E sempre sorrio. Você pode ir para a guerra e dirigir com 18 anos, beber aos 21, e se aposentar aos 65. Mas, qual idade você tem que ter antes que seu amor seja verdadeiro? Já tive aos montes pessoas que não compensam esquentando a cadeira ao lado do cinema, o banco ao lado do carro e o travesseiro extra da cama. E nem por um minuto senti meu peito aquecido. A gente até engana os outros de que é feliz, mas por dentro a solidão só aumenta. Estar com alguém errado é lembrar em dobro a falta que faz alguém certo. 
Eu nunca fui santa, sou um ser humano e eu apronto só às vezes.

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